Nossa.. que vacilo hein? Mas tudo bem, você pode ler o relato de uma gafiana e descobrir como foi!
Mas vê se não faz isso de novo hein! Fica ligadx!
RESISTIR PARA EXISTIR II
Depois da realização do Resistir para Existir I, em novembro de 2007 na Universidade Federal de Santa Catarina, o Grupo de Ação Feminista – GAFe, sentiu a necessidade de levar as discussões para a descontrução dos papéis de gênero para outros lugares de Florianópolis. O Resistir para Existir II aconteceu no dia 28 de setembro de 2008 no salão da capela São Sebastião no bairro do Campeche.
Mais uma vez o evento exigiu bastante colaboração d@s participantes. O dinheiro utilizado para o pagamento de cartazes, material e lanche foi conseqüência das vendas da camiseta e do brechó realizado pela GAFe nos meses anteriores.
A ajuda das moradoras do Campeche também foi fundamental. O espaço foi cedido com muita boa vontade e disposição. Achamos extremamente importante agradecer mais uma vez e demonstrar nossa felicidade pelo sucesso da realização dessa atividade.
O espaço do salão da capela era bem grande, com várias cadeiras, cozinha, mesas e acomodou confortavelmente tod@s participantes. Além disso, ficava em um pracinha silenciosa com uma vista muito bonita para o mar.
O evento começou no domingo por volta das 15 horas e iniciou com a apresentação da ginecologista Maria Inês, já conhecida entre @s gafean@s por sua participação no Resistir para Existir I. Novamente, a Dra. Inês se mostrou muito competente no seu trabalho e capaz de adequar sua fala ao público do Campeche. Com maquetes do sistema reprodutor feminino e masculino, a médica mostrou o funcionamento dos corpos considerando as diferenças sexuais. Diversas dúvidas foram esclarecidas, como doenças masculinas e femininas, questões da primeira menstruação, vida sexual, menopausa e importância do diálogo entre os casais. Uma conversa espontânea aconteceu diversas vezes durante a apresentação e os resultados da atividade se mostraram imediatamente com as reflexões d@s participantes.
Após a atividade, a Dra. Inês foi muito elogiada por sua sutileza e domínio dos temas tratados. Esse cuidado da médica foi fundamental para que o assunto fluísse e não causasse nenhum tipo de má impressão n@s presentes.
Depois da oficina “Conhecendo Corpos” com a Dra. Inês, todo mundo foi aproveitar o lanchinho, com bolachas, frutas e café. Nesse momento, conhecemos quem eram as pessoas interessadas na GAFe e na atividade.
Retornamos com a exibição do curta metragem “Acorda, Raimundo acorda”. Este filme, com atores e atrizes conhecid@s, como Paulo Betti, Eliane Giardine e José Mayer, mostra uma troca de sexo entre o casal Raimundo e Marta. Situações de falta de dinheiro, conflitos familiares, trabalho doméstico, maternidade e machismo são explorados de maneira clara, e, em muitas vezes, cômica.
Após o filme diversas idéias foram expostas sobre os diferentes papéis sociais de homens e mulheres. Apesar de reconhecerem as exceções, muitas mulheres confirmaram que o machismo e a responsabilidade pelo trabalho doméstico são presentes no cotidiano da maioria das mulheres. Discutimos ainda a educação diferenciada para meninas e meninos e de como isso interfere no nosso futuro. Acredito que tod@s saíram dispost@s a lutar por uma relação mais igualitária no cotidiano, já que reconhecemos que estes papéis não são naturais, mas socialmente impostos.
Ainda exibimos o curta “Artigo Segundo” que aborda as diferentes formas de violência presente no nosso cotidiano. O filme também usa uma linguagem simples e representa como conversas e atitude aparentemente inocentes servem para reforçar o machismo.
Ficou claro entre as mulheres que temos participação ativa na perpetuação do machismo e que somos coniventes com vários discursos sexistas e preconceituosos. Após este filme, várias histórias e trajetórias de vida foram contadas e a diferente idade d@s participantes permitiu uma comparação entre os dias de hoje e décadas anteriores. O Resistir para Existir II terminou por volta das 19h30min.
Por fim, acho que o mais importante é que a atividade tenha ajudado a tod@s a buscar relações familiares, profissionais e cotidianas mais igualitárias, porque como foi falado na atividade, o feminismo não é o contrário do machismo, mas uma luta constante e árdua pela igualdade.
O GAFe agradece muito a boa vontade de tod@s @s participantes , da Dra. Inês, sempre ajudando o grupo, a Dona Jupira, moradora do Campeche, que participou da atividade e teve que dedicar todo seu domingo, a tod@s e tod@s da GAFe que ajudaram se estressando, dando caronas, tirando fotografias, carregando coisas e tudo mais. Valeu a tod@s!!!
MAIS FOTOS -> http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/09/429453.shtml
Mais uma vez o evento exigiu bastante colaboração d@s participantes. O dinheiro utilizado para o pagamento de cartazes, material e lanche foi conseqüência das vendas da camiseta e do brechó realizado pela GAFe nos meses anteriores.
A ajuda das moradoras do Campeche também foi fundamental. O espaço foi cedido com muita boa vontade e disposição. Achamos extremamente importante agradecer mais uma vez e demonstrar nossa felicidade pelo sucesso da realização dessa atividade.

O evento começou no domingo por volta das 15 horas e iniciou com a apresentação da ginecologista Maria Inês, já conhecida entre @s gafean@s por sua participação no Resistir para Existir I. Novamente, a Dra. Inês se mostrou muito competente no seu trabalho e capaz de adequar sua fala ao público do Campeche. Com maquetes do sistema reprodutor feminino e masculino, a médica mostrou o funcionamento dos corpos considerando as diferenças sexuais. Diversas dúvidas foram esclarecidas, como doenças masculinas e femininas, questões da primeira menstruação, vida sexual, menopausa e importância do diálogo entre os casais. Uma conversa espontânea aconteceu diversas vezes durante a apresentação e os resultados da atividade se mostraram imediatamente com as reflexões d@s participantes.

Depois da oficina “Conhecendo Corpos” com a Dra. Inês, todo mundo foi aproveitar o lanchinho, com bolachas, frutas e café. Nesse momento, conhecemos quem eram as pessoas interessadas na GAFe e na atividade.

Após o filme diversas idéias foram expostas sobre os diferentes papéis sociais de homens e mulheres. Apesar de reconhecerem as exceções, muitas mulheres confirmaram que o machismo e a responsabilidade pelo trabalho doméstico são presentes no cotidiano da maioria das mulheres. Discutimos ainda a educação diferenciada para meninas e meninos e de como isso interfere no nosso futuro. Acredito que tod@s saíram dispost@s a lutar por uma relação mais igualitária no cotidiano, já que reconhecemos que estes papéis não são naturais, mas socialmente impostos.
Ainda exibimos o curta “Artigo Segundo” que aborda as diferentes formas de violência presente no nosso cotidiano. O filme também usa uma linguagem simples e representa como conversas e atitude aparentemente inocentes servem para reforçar o machismo.
Ficou claro entre as mulheres que temos participação ativa na perpetuação do machismo e que somos coniventes com vários discursos sexistas e preconceituosos. Após este filme, várias histórias e trajetórias de vida foram contadas e a diferente idade d@s participantes permitiu uma comparação entre os dias de hoje e décadas anteriores. O Resistir para Existir II terminou por volta das 19h30min.
Por fim, acho que o mais importante é que a atividade tenha ajudado a tod@s a buscar relações familiares, profissionais e cotidianas mais igualitárias, porque como foi falado na atividade, o feminismo não é o contrário do machismo, mas uma luta constante e árdua pela igualdade.
O GAFe agradece muito a boa vontade de tod@s @s participantes , da Dra. Inês, sempre ajudando o grupo, a Dona Jupira, moradora do Campeche, que participou da atividade e teve que dedicar todo seu domingo, a tod@s e tod@s da GAFe que ajudaram se estressando, dando caronas, tirando fotografias, carregando coisas e tudo mais. Valeu a tod@s!!!

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